Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Brasília; CONITEC; mar. 2013. tab, ilus.
Monography in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-837176

ABSTRACT

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma patologia comum, prevenível e tratável, que se \r\ncaracteriza por limitação persistente no fluxo de ar pulmonar, com caráter usualmente progressivo e associado com aumento da resposta inflamatória das vias aéreas e dos pulmões a gases e partículas nocivas. As exacerbações e comorbidades contribuem para a severidade geral da doença. Atualmente a DPOC é classificada em 4 estágios de severidade na dependência do grau de obstrução das vias aéreas medido pelo Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1) e na relação entre o VEF1 e a Capacidade Vital Força da (CVF) - VEF1/CVF: I- leve VEF1/CVF < 0,70; VEF1 >= 80% do previsto; II- moderada VEF1/CVF < 0,70; 50% <= VEF1 < 80% do previsto. III- grave VEF1/CVF < 0,70; 30% <= VEF1 < 50% do previsto; IV- muito grave VEF1/CVF < 0,70; VEF1< 30% do previsto ou VEF1 < 50% do previsto mais insuficiência respiratória crônica. No entanto, mais recentemente, estes estágios passaram a ser denominados "graus" e são utilizados juntos com o nível de sintomas apresentados pelos pacientes para classificá-los em 4 categorias (A,B,C e D). Os principais aspectos da terapêutica do paciente com DPOC são: O abandono do hábito de fumar nos pacientes fumantes, o que pode ser obtido tanto pelo aconselhamento frequente dos pacientes, quanto por medidas terapêuticas (brupopiona, nortriptilina e Vareniclina). A cessação do tabagismo é a medida com maior potencial para evitar a evolução da doença. A vacinação contra Influenza e pneumococos que diminuem os quadros infecciosos responsáveis por períodos de exacerbação. Medidas de reabilitação e condicionamento físico que melhoram a qualidade de vida do paciente e sua capacidade para realização de atividades físicas. Utilização de fármacos tanto na fase estável da doença, a fim de diminuir a intensidade e a frequência das crises, quanto nas crises, visando a retirada do paciente desta fase de exacerbação aguda da doença. A farmacoterapia utilizada no tratamento da DPOC, e que é o cerne deste parecer, é composta por diversas classes de medicações como: os Beta2 agonistas de curta e longa ação (LABA), os anticolinérgicos de curta e longa ação (LAMA), os corticoides sistêmicos e inalatórios (ICS), os inibidores inespecíficos da fosfodiesterase (metilxantinas), os inibidores específicos d fosfodiesterase 4 (roflumilaste), assim como diversas combinações destas medicações. A escolha da medicação ou combinação de medicações a ser utilizada depende da disponibilidade, do custo, do grau da doença (baseado nos riscos e sintomas clínicos, e da resposta do paciente a estas medicações. O indacaterol (fármaco em análise neste parecer) é um beta2-agonista de ação prolongada (LABA), que assim como outros LABAs está indicado para o tratamento broncodilatador de manutenção em longo prazo em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave. Diferente dos outros LABAs atualmente no mercado, o indacaterol permite aplicação única diária em vez de duas aplicações. O demandante apresentou resultado da análise da literatura científica abordando os principais artigos científicos envolvendo a utilização do indacaterol. Estes artigos compararam tanto a utilização da medicação com placebo, quanto com outras medicações do grupo LABA (formoterol e salmeterol). Os resultados obtidos no presente estudo indicam que o indacaterol, administrado uma vez ao dia, é uma alternativa terapêutica dominante em relação ao tiotrópio, no tratamento de manutenção de pacientes com DPOC grave e muito grave, demonstrando benefícios clínicos adicionais e maior economia. Em relação ao formoterol, administrados duas vezes ao dia, o indacaterol mostra-se uma opção custo-efetiva nos dois cenários avaliados, apresentando maior benefício clínico e custo incremental aceitável. Em relação ao salmeterol, indacaterol mostra-se custo-efetivo com indacaterol a preço fábrica desonerado de ICMS e com desconto CAP (21,87%), apresentando benefícios clínicos adicionais e custo incremental aceitável. Os resultados da análise de sensibilidade confirmam os resultados da análise. \r\nUma análise de impacto orçamentário foi realizada com o objetivo de estimar a quantidade de recursos necessários para viabilizar a incorporação do indacaterol no tratamento de manutenção de longa ação aos pacientes com DPOC grave e muito grave no Brasil, estádios III e IV, respectivamente, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde, num horizonte de tempo de 5 anos. Foi desenvolvido um modelo para esta análise, que calcula o número de pacientes com DPOC grave e muito grave, potencialmente elegíveis aos tratamentos de manutenção de longa ação. Além disso, o modelo estima o investimento necessário para a padronização de indacaterol na assistência farmacêutica a esses pacientes. De acordo com a análise realizada, a incorporação de indacaterol no SUS, no programa da atenção especializada, no tratamento de pacientes com DPOC grave e muito grave pode ser considerada economicamente viável, com baixo impacto no orçamento do sistema. Recomendação da CONITEC: Os membros da CONITEC presentes na 9ª reunião do plenário do dia 11/10/2012 apreciaram a proposta de incorporação do indacaterol para o tratamento da Doença Obstrutiva Crônica e deliberaram por não recomendar a incorporação medicamento. Os membros da CONITEC presentes na 3º reunião extraordinária do plenário do dia 20 de dezembro de 2012 deliberaram, por unanimidade, por não recomendar o medicamento indacaterol para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica ( DPOC) \r\nno SUS. A Portaria No-7, de março de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento Indacaterol para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica no Sistema Único de Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).


Subject(s)
Humans , Adrenergic beta-Agonists , Bronchodilator Agents/analysis , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System
2.
Clinics ; 64(1): 5-10, 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-501880

ABSTRACT

OBJECTIVE: Evaluate whether exhaled nitric oxide may serve as a marker of intraoperative bronchospasm. INTRODUCTION: Intraoperative bronchospasm remains a challenging event during anesthesia. Previous studies in asthmatic patients suggest that exhaled nitric oxide may represent a noninvasive measure of airway inflammation. METHODS: A total of 146,358 anesthesia information forms, which were received during the period from 1999 to 2004, were reviewed. Bronchospasm was registered on 863 forms. From those, three groups were identified: 9 non-asthmatic patients (Bronchospasm group), 12 asthmatics (Asthma group) and 10 subjects with no previous airway disease or symptoms (Control group). All subjects were submitted to exhaled nitric oxide measurements (parts/billion), spirometry and the induced sputum test. The data was compared by ANOVA followed by the Tukey test and Kruskal-Wallis followed by Dunn's test. RESULTS: The normal lung function test results for the Bronchospasm group were different from those of the asthma group (p <0.05). The median percentage of eosinophils in induced sputum was higher for the Asthma [2.46 (0.45-6.83)] compared with either the Bronchospasm [0.55 (0-1.26)] or the Control group [0.0 (0)] (p <0.05); exhaled nitric oxide followed a similar pattern for the Asthma [81.55 (57.6-86.85)], Bronchospasm [46.2 (42.0 -62.6] and Control group [18.7 (16.0-24.7)] (p< 0.05). CONCLUSIONS: Non-asthmatic patients with intraoperative bronchospasm detected during anesthesia and endotracheal intubation showed increased expired nitric oxide.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anesthesia/adverse effects , Bronchial Spasm/chemically induced , Exhalation/drug effects , Inflammation Mediators/analysis , Intraoperative Complications/chemically induced , Nitric Oxide/analysis , Analysis of Variance , Anesthesia, Inhalation , Asthma/diagnosis , Bronchial Spasm/diagnosis , Bronchodilator Agents/adverse effects , Bronchodilator Agents/analysis , Case-Control Studies , Eosinophils , Inflammation Mediators/adverse effects , Nitric Oxide/adverse effects , Spirometry , Sputum/chemistry , Young Adult
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3): 193-196, May-June 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431073

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar as diferenças nos valores da fração exalada de óxido nítrico (FeNO) em asmáticos atópicos e não-atópicos em uso de tratamento antiinflamatório e comparar a FeNO com a função pulmonar MÉTODOS: Estudo transversal com 45 asmáticos persistentes moderados e graves, de 6 a 17 anos, selecionados consecutivamente, em uso de medicação antiinflamatória há pelo menos 1 ano. Os pacientes foram divididos em dois grupos: atópicos, isto é, com testes cutâneos positivos, e não-atópicos. As avaliações clínico-funcionais e a mensuração da FeNO foram realizadas concomitantemente. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo masculino (62,5 por cento),sendo que cerca de 85 por cento pertenciam à faixa etária de 6 até 13 anos (média, 10,4 anos). Não foi encontrada, nos dois grupos, significância estatística para a presença de sintomas associados à asma (p = 0,07), rinite alérgica (p = 0,17), alergia alimentar (p = 0,09), necessidade de corticóide sistêmico (p = 0,10), antileucotrieno (p = 0,20) e anti-histamínico (p = 0,70), nem para os três parâmetros usados para avaliar a função pulmonar (VEF1, VEF1/CVF e FEF25-75 por cento, p > 0,14). A freqüência de eczema (p < 0,005) e a FeNO (p < 0,001) foram mais elevadas entre os atópicos. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que, entre atópicos, a estabilidade clínica e funcional da asma não reflete, necessariamente, o efetivo controle do processo inflamatório, e que haja, talvez, maior chance de recidiva após a suspensão da medicação anti-inflamatória.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Asthma/drug therapy , Bronchodilator Agents/administration & dosage , Nitric Oxide/administration & dosage , Respiration , Administration, Inhalation , Bronchodilator Agents/analysis , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Nitric Oxide/analysis , Respiratory Function Tests , Sex Factors
4.
Rev. méd. hondur ; 67(3): 189-94, jul.-sept. 1999. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-274025

ABSTRACT

En algunos países caribeños se usa el Ajonjolí o Worwoli para el tratamiento del llamado pecho apretado o neumopatía y en el tratamiento de la conjuntivitis . Las semillas de Sesamum indicum L. Pedaliacea, contienen globulinas, aniones, cationes, arginina, ácidos grasos, carbohidratos, flavonoides, llignanos y otras sustancias con diferentes acciones farmacológicas: inmunológicas, bactericidas, inhibidoras de prostaglandina sintetasa y lipoxigenasa, corticoesteroidea, antiagregante plaquetaria, antidisminorréicas, antiespasmódicas, hipoglicemiante y otras. La investigación inicial sobre los efectos del extracto acuoso de semillas de Sesamum indicum L. Pediaceae (Ajonjolí) en ratas anestesiadas revelan efectos estimuladores de la frecuencia respiratoria a dosis de 12.5 y 25 mg/kg I.g. (intragástrica) seguidos de inhibición, comienza a invertirse las respuestas a los 50 mg/kg I.g. y deprimen la frecuencia respiratoria a dosis de 100 mg/kg I.g. en forma estadísticamente significativa. La amplitud de los movimientos respiratorios es disminuido en casi todas las dosis ensayadas 12.5, 25, 50 y 100 mg/kg I.g. En las primeras dos dosis ocasionalmente se observan respuestas estimuladoras. En el ensayo Hipócratico de Malone realizado en ratas, dosis de 100,500 y 750 mg/kg I.g. redujeron significativamente la frecuencia respiratoria en delta porcentaje de -39.2, -45.6 y -40.9 respectivamente. La administración del extractoo de semillas de Sesamum indicum L. Pedaliaceae en conejos anestesiados, incrementó: el flujo respiratorio y el volumen ventilatorio, la frecuencia respiratoria y el volumen ventilatorio, la frecuencia respiratoria y el volumen respiratorio minuto a dosis menores de 200 mg/kg I.g. del extracto de Sesamum indicum L. Pedaliceae, la frecuencia cardíaca prácticamente no se modificó. Este hallazgo se había observado en las ratas. Podemos concluír que los efectos del ajonjoli se pueden clasificar en el grupo "D" de Cámbar P. que son los extractos que disminuyen la resistencia pulmonar y aumentan la adaptabilidad pulmonar. Se puede asumir que esta planta es broncodilatodora y aumenta la "elasticidad" pulmonar. Los mecanismos precisos de estos cambios permanecerían por dilucidar


Subject(s)
Animals , Rats , Rabbits , Plants, Medicinal/therapeutic use , Respiratory System/drug effects , Bronchodilator Agents/administration & dosage , Bronchodilator Agents/analysis , Bronchodilator Agents/pharmacology , Plant Extracts/administration & dosage , Plant Extracts/therapeutic use , Plant Extracts/pharmacology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL